Ter um projeto de combate a incêndio bem elaborado é importante para garantir a segurança de pessoas e patrimônios. No entanto, muitos erros podem comprometer a eficácia do sistema, resultando em riscos desnecessários e até problemas legais. Para evitar falhas que podem custar caro, é fundamental conhecer os principais erros cometidos na elaboração desses projetos e saber como corrigi-los.
Saiba os equívocos mais comuns e as melhores práticas para garantir um sistema eficiente e seguro.
1. Não contratar um profissional qualificado
O primeiro erro, e talvez o mais grave, é tentar desenvolver um projeto de combate a incêndio sem a ajuda de um profissional qualificado. Muitas vezes, por economia ou desconhecimento, algumas empresas acabam delegando essa tarefa a pessoas sem a experiência necessária.
Isso pode resultar em um projeto mal planejado, que não atende às normas técnicas e coloca em risco a segurança da edificação e de seus ocupantes. Para evitar esse problema, sempre contrate engenheiros ou arquitetos especializados, que possuam registro profissional e experiência na área.
2. Não fazer uma análise de risco detalhada
Outro erro comum é ignorar a análise de risco, que deve ser realizada no início do projeto. Esse estudo considera fatores como materiais inflamáveis presentes no local, fontes de ignição, número de ocupantes e rotas de fuga.
Sem essa análise, as medidas de proteção podem ser insuficientes ou mal dimensionadas. Para garantir um projeto eficiente, faça um estudo detalhado de riscos e siga as recomendações das normas vigentes.
3. Escolher equipamentos de baixa qualidade
Optar por equipamentos de combate a incêndio de baixa qualidade pode comprometer todo o sistema. Muitas vezes, a tentativa de reduzir custos leva à compra de dispositivos sem certificação, que podem falhar no momento de uma emergência.
Para garantir eficiência e segurança, sempre utilize mangueiras, válvulas, sprinklers e hidrantes certificados pelos órgãos reguladores, como o INMETRO. Além disso, escolha fornecedores confiáveis, que ofereçam produtos de qualidade comprovada.
4. Não seguir as normas técnicas
Todo projeto de combate a incêndio deve atender às normas estabelecidas por órgãos como a ABNT e o Corpo de Bombeiros. Algumas das principais normas incluem:
- NBR 13714: trata dos sistemas de hidrantes e mangotinhos
- NBR 10897: especifica os requisitos para sistemas de sprinklers
- NBR 12693: estabelece os critérios para extintores de incêndio
Projetos que não seguem essas normas podem ser barrados na vistoria do Corpo de Bombeiros, resultando em multas, retrabalho e até interdição do estabelecimento.
5. Falha na manutenção preventiva
Mesmo um projeto bem elaborado pode se tornar ineficaz se não houver manutenção regular dos equipamentos. Sistemas de combate a incêndio precisam ser testados periodicamente para garantir que estão funcionando corretamente.
Para evitar falhas no momento de uma emergência, siga estas boas práticas: verifique o estado das mangueiras, válvulas e extintores e certifique-se de que os sprinklers e hidrantes estão operando corretamente. Além disso, substitua componentes danificados ou desgastados antes que apresentem falhas
A manutenção preventiva é a chave para garantir que o sistema estará pronto para agir quando for necessário.
Garanta um projeto eficiente e seguro
Evitar esses erros é essencial para garantir um projeto de combate a incêndio eficiente e dentro das normas. Para isso, contar com fornecedores confiáveis faz toda a diferença.
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